quinta-feira, 17 de junho de 2010

Gato ronca???

Gente, Silas têm roncado. Muito.
Hoje minha mãe veio me contar que lá pelas 10:00, a porta do meu quarto estava meio aberta, ela passou por perto e pensou que eu estava dormindo. Como ela que não gosta nada disso entrou pra conferir e me dar aquela bronca (é, dá pra imaginar por que as mães não gostam que acordemos depois das 10:00?? Sei lá, coisa estranha...). Bem, quando ela entrou, (graças a Deus) só viu o Silas, e se aproximou... e ela constatou: o gato realmente ronca.
E volto a dizer (já disse isso aqui no blog?): não é o famoso grunhido de gato não (esse é normal e ele só solta em momentos de pura descontração e charme), estou falando de ronco mesmo!! Ronco ronco*...
Estou assustada, será normal isso??
Tenho a tese de que ele está se tornando um ser humano, aos poucos... e seu plano será dominar o mundo. E ele ja começou a colocar o plano em ação lá em casa. Antes ele nos obedecia, agora... dorme em cima de todas as camas, e até do sofá da sala de estar. Toma leite todas as manhãs, e não aceita em hipótese alguma a ração Top cat... em breve postarei sobre minha saga em busca de Wiskas em pleno feriado... é... estamos todos dominados pelo Silas e seus caprichos...
E agora ele ronca... era só o que me faltava...

Silas, o gato. Dormindo na minha cama... aff, desce daí seu folgato!!

*Ronco ronco= qualquer som ou ruído ininterruptos ou seccionados com regularidade, emitido por ser respirante, em momentos de descanso do corpo e da mente.

quarta-feira, 16 de junho de 2010

Lâmpadas e Jilós



Existe uma frase que me amedronta. Alias, o medo vêm quando tenho que respondê-la.

- Você tem certeza? (ou em sua forma coloquial:- Com certeza?)

Esses dias fui surpreendida com esse questionamento pelo "moço" dos serviços gerais que foi trocar a lâmpada de uma das salas do meu setor de trabalho. Ele queria saber quando haviam sido trocadas e por qual equipe. Eu, que era a mais antiga funcionária no momento, tive que responder. Chutei um vago: - há uns 8 meses... pelos caras de uniforme azul. ( Ufa, resposta na hora, com cara de quem sabia o que estava falando.)
Aí ele me veio com A PERGUNTA: -Com certeza?
E eu, que nunca confiei muito me minha memória e prezo pela minha integridade, fui honesta e disse: NÃO.
( O cara me olhou com uma cara de "como assim?"... me senti a pessoa mais desinformada sobre lâmpadas e cores de uniformes...)

Mas pára tudo! Que raio de pergunta foi essa? Que diferença minha resposta faria?
Aí é que tá...
Com certeza faria algum sentido pra ele. E eis aí a questão.
Certezas influem em tudo que somos e fazemos. A abstração não deve ser uma válvula de escape.
Se não tiramos um tempo na vida pra pensar sobre nossas certezas, se existem, se fazem sentido, enfim, se são ou não palpáveis, a vida fica meio sem rumo...
Certezas são, sim, necessárias.

Como assim? Eu preciso de certezas o tempo todo?

Talvez não. Mas tê-las, em algum momento da vida, pode definir nosso futuro. Portanto elas devem vir a tona. Precisamos dar atenção a elas.

Bem, só pra terminar, uma metáforazinha:
Eu tinha CERTEZA de uma coisa: - Não gosto de Jiló.
Num belo dia, em um horário de almoço, eu ainda no serviço, rumava para a lanchonete ( salgado+ refresco= consigo esperar mais duas horas até chegar em casa).
Nos corredores do prédio onde trabalho, encontro com Leila (uma de minhas chefes). Ela me oferece um embrulho, tipo marmitex, e diz que lá está uma "delícia servida no restaurante onde havia almoçado". Ela não se conteve e pediu ao garçon pra embalar uma porção para compartilhar a tal delicia com outras pessoas. Diante de tamanha consideração e entusiasmo, não cedi aos meus impulsos de agradecer gentilmente e seguir rumo á lanchonete. Comi. Gostei.
E...pasmem... era jiló. Jiló á milanesa.
Não me tornei amante de jiló. Mas num momento de tolerãncia agente aprende muita coisa. E experimenta muitas novidades!!

Certezas, vêm e vão... no decorrer dos dias.